Este fim de semana tivemos mais uma vez o privilégio de observar o jornalismo de investigação da TVI.
Decorria o jogo Monsanto - Benfica quando um dos sagazes jornalistas da dita Tv deslinda o mistério da camisola 23. Para quem não viu o jogo, refiro-me ao facto caricato de Filipe Menezes ter entrado para a segunda parte com uma camisola do David Luiz, fazendo com que existissem duas camisolas iguais em jogo.
Maravilhado com o seu poder de observação, o jornalista em questão, tratou imediatamente de avisar o seu colega de campo, para que este cumprisse o deu dever cívico e efecuasse o papel de bufo junto do quarto árbitro (não o nosso, que está sempre atento ao contrário dos restantes :)). Esta situação teve como resultado líquido um cartão amarelo ao jogador em questão. Seguiu-se como é óbvio a sessão, nos moldes habituais daquele canal, de (auto)propaganda da descoberta em directo e exclusivo da TVI.
Esta situação acabou por ser irrelevante no jogo em causa, mas penso que é inaceitável a interferência externa nos acontecimentos de um jogo. Imaginem agora que este era um jogo com maior grau de dificuldade e que o jogador em causa até ja tinha um amarelo. Se na situação real as consequências foram nulas, neste cenário a influência nos acontecimentos seria muito mais evidente e com clara influência no desenrolar do jogo.
Terá a ERC algo a dizer sobre o dever de isenção dos jornalistas? Terão a Federações e as Ligas previsto este tipo de situação de forma a agir ou decidir em conformidade?
LG
Decorria o jogo Monsanto - Benfica quando um dos sagazes jornalistas da dita Tv deslinda o mistério da camisola 23. Para quem não viu o jogo, refiro-me ao facto caricato de Filipe Menezes ter entrado para a segunda parte com uma camisola do David Luiz, fazendo com que existissem duas camisolas iguais em jogo.
Maravilhado com o seu poder de observação, o jornalista em questão, tratou imediatamente de avisar o seu colega de campo, para que este cumprisse o deu dever cívico e efecuasse o papel de bufo junto do quarto árbitro (não o nosso, que está sempre atento ao contrário dos restantes :)). Esta situação teve como resultado líquido um cartão amarelo ao jogador em questão. Seguiu-se como é óbvio a sessão, nos moldes habituais daquele canal, de (auto)propaganda da descoberta em directo e exclusivo da TVI.
Esta situação acabou por ser irrelevante no jogo em causa, mas penso que é inaceitável a interferência externa nos acontecimentos de um jogo. Imaginem agora que este era um jogo com maior grau de dificuldade e que o jogador em causa até ja tinha um amarelo. Se na situação real as consequências foram nulas, neste cenário a influência nos acontecimentos seria muito mais evidente e com clara influência no desenrolar do jogo.
Terá a ERC algo a dizer sobre o dever de isenção dos jornalistas? Terão a Federações e as Ligas previsto este tipo de situação de forma a agir ou decidir em conformidade?
LG
tens razão, mas também mostra alguma falta de competência do Felipe Menezes ou de quem lhe deu a camisola.
ResponderExcluirJá o FCP, até contra os pequeninos é preciso roubar, um penalty escandaloso que o árbitro não quis ver que podia colocar o resultado em 2-1. Mas pronto, 2 expulsões(justas) sempre ajudam a tentar mostrar uma veia goleadora que não chega aos calcanhares do Benfica.
Daí o facto de ter referido que a situação era caricata, mas uma distracção toda a gente tem.
ResponderExcluirUma dúvida. os árbitros têm de verificar os equipamentos dos jogadores no início ou intervalo dos jogos? ou limitam-se a verificar os pitões?
A lei diz que os jogadores devem ser inspeccionados antes do início do jogo e os suplentes antes de entrarem. Acho que é omissa relativamente ao regresso do intervalo. Não vejo é a razão para o Felipe Menezes ter levado o amarelo, a não ser que se tivesse recusado a saír do campo, o que não me pareceu.
ResponderExcluirhttp://www.lpfp.pt/futebol/leisjogo/lei4.aspx